Você apareceu enquanto eu dormia
Teus passos não me acordaram.
Sorrateiro, chegou mansamente
sem aviso.
Nem o som da chuva batendo forte na janela
tirou-me do sono profundo.
Descanso em negros lençóis
E não sinto seus dentes cravados em meu pescoço...
Sugando minha alma, devorando meus pecados,
Bebendo meu sangue.
Antes de o sol surgir no horizonte, no último suspiro da noite
evapora feito fumaça
envolvendo em brumas todo o quarto.
Acordo e você não esta.
Só restaram o vazio que sinto em meu corpo e
O perfume de sua passagem...o adocicado cheiro de sangue fresco.
Deixou-me embriaga, sedenta... Preciso me alimentar
Você precisa me alimentar.
Agora!
Hoje à noite te espero acordada!
02/09/2006
Um comentário:
Muito bonito seu blog, ainda mais belo, o seu poema! Uma forma quase visceral em expressar seus desejos... Parabéns!
Estou seguindo o seu blog.Faça uma visitinha ao meu.
www.ovampirodainternet.blogspot.com
Licínia Ramizete
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