19 setembro 2006

Solidão

Somente a chama de uma vela ilumina sua morada final
Na sombra da noite implora por sua presença
Muros cercam as arvores que se erguem pelo pátio
Formando labirintos intransponíveis
Difícil acesso ao seu recanto tétrico
O céu sem luar , um manto, cobrindo seu corpo
Deitada na relva, espera inutilmente
Solitária, tem ao seu lado só utópica ilusão
Sua alma perdida clama por toda eternidade à elevação
Antigas profecias devastando impérios esquecidos
Privações impostas...
...impetradas pelo algoz, no cárcere de seu descanso.

Mahare - 28/04/05