08 novembro 2006

O fim...


Nem uma brisa sequer,
O dia acabou assim de repente.
Nuvens negras escurecem a cidade,
Iluminada apenas por relâmpagos.
Ecoando pelas ruas desertas,
O único som é o dos trovões!
O céu parece desabar.
A ferocidade com que a chuva cai
Prenuncia a tragédia
Caos, terror, abandono!
Noite no meio da tarde.
As pessoas espiam pela fresta da janela,
O medo do que esta por vir,
Nem afiada lamina conseguiria cortar tão tensão.
Músculos retesados, olhos vítreos.
A escuridão vai aumentando,
Tomando forma; esta em todo lugar
Agonia apertada pelo pavor.
Ele chegou e não há por onde escapar...





Mahare - 06/09/05