10 fevereiro 2017


"Sopra o vento à sombra da asa

O pássaro canta o sopro d’alma
Daquele que sonha, na realidade encanta o ar
Com sussurros escusos no retorno do mar
E então retornar...
Mahare 03/1993"

Asas Incandescentes


-->
A brisa suave traz aos ouvidos
o nome impronunciável... o som da voz vem com a neblina em eterna sinfonia o cheiro envolve todo o ar
inebriando os sentidos pulando uma batida o mundo para, num breve instante, quando olhos encontram olhos o redemoinho que se forma no centro em tempestade desestabiliza e atordoa; sentindo o sabor ainda não provado que crê um dia será roubado...e devoradoe deliciadoassim sagradoassim profano
e a noite é pouca; o espaço limitado; a vontade intensa... a loucura no limiar...


Suspenso...

O ontem não acaba

Passional


-->
Punhal enferrujado
Enterrado no peito
Ferindo, infeccionando
Banhado em cianureto
Cravejado de espinhos
Envenena em múltiplas partículas
Cutuca
Não cicatriza
Dor insana irracional
Ladra de toda cor
Faz sufocar, oprime
Perturba
E dela brota a escuridão



A brisa suave traz aos ouvidos
o nome impronunciável... o som da voz vem com a neblina em eterna sinfonia o cheiro envolve todo o ar
inebriando os sentidos pulando uma batida o mundo para, num breve instante, quando olhos encontram olhos o redemoinho que se forma no centro em tempestade desestabiliza e atordoa; sentindo o sabor ainda não provado que crê um dia será roubado...e devoradodeliciado e a noite é pouca; o espaço limitado; a vontade intensa... a loucura no limiar...