Flerta inconsenquentemente,
esquecendo-se das feridas abertas.
Brinca com sentidos,
E nem se incomoda com as magoas que deixa pra trás.
Desfruta de suas malicias, ignorando marcas indeléveis,
Profundas, naqueles que cruzam seus tortuosos caminhos!...
É a tênue luz, o sol noturno, em uma noite sem lua,
É também a queimadura que arde em chagas
Sem pudor, nem piedade.
Flerta e brinca, provoca, incomoda...
Sufoca e inebria!
Envolve em seu manto de véus...
Prende, encasula em suas teias
Invisíveis e fortes fios de prata manchados de carmim.
Eleva-se,... enleva
Deleita,... rejeita.
É cria noturna
Que de dia claro se traveste...
Metamórfica, se cobre de encantos e delírios.
Envenena e cura
Cura e machuca
Lambe a ferida, verte rubras lagrimas
Falsas como a culpa que diz sentir.
Abraça e retalha seus amores (presas indefesas).
É forte, é frágil, idolatrada.
Não se faz rogada.
É rainha, é menina
Vampira, e tão pura alma que ofusca.
Enlouquece, ensandece
Seduz
Relata seus atos que pensa secretos
Vela, zela, cospe
Não mais quer.
Cansou.
Enjoou.
Altera-se, nem demonstra.
Sorri.
Continua a flertar... Brincar...
Procura, e não quer encontrar.
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