03 setembro 2006

Sagrado


Profana meu templo
Faz jorrar lagrima carmim
Apunhala meu corpo no altar desfeito
Rasga todos os pudores...hábitos fechados ,já enraizados
Liberto de pecados
Nas trevas do universo , devora minha alma
Abusa da imagem sedutora
Esconde-se nas sombras
Corroendo a sanidade que ainda resta
Desperta a libido, desejos dormentes, dolorosa vontade
Sofro , soluço por querer sua invasão
Vulgar...
Idolatro o sangue que arde no fogo do seu inferno
Sugando sabores serpenteando no espasmo do êxtase supremo
Nos seus lábios , imagino o sarcasmo, onde vibra o erotismo
Suplico em vão...
A estaca já esta em meu coração.
Vem...

Mahare 15/03/2005